É natural do ser humano ter a necessidade de sentir
se útil, sentir se como um profissional competente que ajuda a empresa crescer
e essa energia se torna essencial para a organização para que todos os
processos sejam cumpridos e finalizados.
A organização tem uma figura central de busca
do lucro e é isso que é caracterizado por um comportamento de ação conjunta com
seus colaboradores buscando juntos a eficiência e a eficácia de sua atividade
em um ambiente onde apenas são valorizadas as competências técnicas e não e
desenvolvidas as competência sociais, emocionais e comportamentais.
Na maioria das vezes a única satisfação do
trabalho realizado está em receber o salário que por sua vez está
correlacionado com pessoas sem muitas perspectivas de vida, mas o salário tem,
de fato, correlação com a satisfação no trabalho e com a felicidade de maneira
geral.
O indivíduo que alcança um nível superior de
qualidade de vida em seu trabalho, a relação entre salário e satisfação quase desaparece,
o coletivismo enfatiza uma estrutura social forte, em que os indivíduos esperam
que os membros do grupo ao qual pertençam cuidem-se e protejam-se mutuamente.
As organizações
e seus colaboradores através de uma dissonância podem acabar inextricavelmente
caindo em seus próprios ardis cognitivos, isso poderá ocorrer através de um
falso pressuposto, sendo esta uma crença estabelecida por uma de uma dissonância,
isso poderá correr com regras operacionais sem questionamento e numerosos erros
de premissas ou de práticas que podem misturar-se com dissonâncias para criar
um olhar, um ponto de vista muito limitado, muito pequeno ou estreito de seu
ambiente.
Em suma o mundo
vive e gera a estrutura, como uma limitação para ações organizadas, isso ocorre
quando apenas damos importância às competências técnicas e não sócio-comportamentais.
Ainda de forma
velada é dada uma maior importância nas competências técnicas e nos
conhecimentos técnicos por serem adquiridos e assimilados, e enquanto as
competências sociais e comportamentais (emocionais) não são tão fáceis de serem
assimiladas.
Para a busca de um crescimento das
organizações sustentável e do desenvolvimento organizacional os gestores
têm que investir nos processos de qualidade de vida, e em um maior
desenvolvimento das competências emocionais, sociais e comportamentais. Com as
necessidades organizacionais, crescimento, ganho e manutenção de seus clientes,
diminuição de custos operacionais.
Com a
necessidade de melhorar os resultados de atendimento, os gestores se adaptam
aos valores das organizações, mas não deixam claro nem o que é necessário nem
como se devam realizar determinadas tarefas, assumindo assim uma posição de
liderança liberal ou autocrática.
Esta alteração
da má gestão operacional e comercial que não possuem uma visão da gestão de
pessoas no mercado de trabalho leva os Recursos Humanos a uma tomada de decisão
e adequação às necessidades humanas na organização, onde muitas vezes esta é má
vista por tentar reter talentos, ouvir as necessidades e entrar em contato com
cada Humano da empresa.
Este contato
também está ligado ao desenvolvimento pessoal de cada colaborador que descobrem
as suas limitações e seus potenciais, tornando se assim mais efetivo para a
empresa e que os atos de sentir e reagir em relação às situações, ocasiões,
problemas, pessoas, questões e os demais acontecimentos vivenciados no trabalho,
define uma atitude de soma entre o pensar, o racionalizar e a conduta que
obtemos o agir. Assim trabalhar o agir (atitude) em cima de um valor pré-estabelecido
pela organização que infelizmente pode variar de cliente para cliente, tornando
se quase impossível à aplicação de uma visão, uma missão, um objetivo e um
valor para o corpo operacional. Seu desempenho não só estará envolvido com uma
motivação interna, mas também por uma política organizacional. A grande parte
das empresas não trabalham o clima organizacional, a qualidade de vida e as
competências sociais, emocionais e comportamentais.
Assim resta ao
RH ter a percepção para agir e tentar corrigir a falha dessa política
organizacional ineficaz, onde a gestão das empresas sabe ou não se quer gerir
pessoas, mas sim números.
Quando ocorre o aprendizado
correto, sem dissonância, o trabalhador aprende a lidar com as cognições, com o
comportamental e competências emocionais, tais como; quando e como atua, no controle estados
interiores, das preferências e dos recursos, da percepção emocional, da auto avaliação
dos pontos fortes e das limitações, na autoconfiança em seu valor e em sua capacidade,
de autocontrole nas emoções perturbadoras e seus impulsos.
O trabalhador
consciente em assumir a responsabilidade por seu desempenho pessoal, a
adaptabilidade e a flexibilidade para lidar com as mudanças e com as outras
pessoas, a inovação em ser aberto diante de novas ideias, enfoques e novas informações,
desenvolvendo a vontade de realizar e de se esforçar para melhorar ou
satisfazer um padrão de excelência, demostrando dedicação em alinhar-se com as
metas do grupo ou da organização e iniciativa de estar pronto para agir diante
das oportunidades, ser otimisma e perseverante na busca das metas, as quais
quer alcançar, apresenta condição essencial para ter competências
emocionais e sociais.