segunda-feira, 21 de maio de 2012

Linguagem Cognitiva Comportamental


Hoje usamos o Coaching, que é tão somente um processo motivacional definido em comum acordo entre o Coach (profissional) e o Coachee (cliente), isso de acordo com a meta desejada pelo cliente, onde o Coach apoia o cliente em sua busca da realização de metas num curto prazo de tempo, que acontece através da identificação e uso das próprias competências desenvolvidas, como também do reconhecimento e superação de suas fragilidades, assim o Coach (o treinador, numa tradução ao pé da letra) atua encorajando e/ou motivando seu cliente, procurando transmitir a ele a capacidade técnica, para melhorar sua capacidade profissional, como também a pessoal, visando assim à satisfação dos objetivos definidos por ambos, tanto pelo Coach como com o Coachee.

Considerando ideias como a de que o simples fato de compartilhar pensamentos, que até então estariam desprendidos, desatados e talvez perdidos, podendo somente agrupá-los, sem organizá-los, transformando os em uma meta desafiante com um Plano de Ação momentâneo, que pode levá-lo a concretizar sua aspiração, mas apenas do assunto em questão, apenas por sua dificuldade momentânea, trabalhando o superficial, sem trabalhar o indivíduo como um todo, sem trabalhar sua cognição, suas crenças e vivências, seu modo de pensar, de se comportar e agir frente às dificuldades que virão pela frente.

O Assessment é o que corresponde à avaliação, mas no ambiente corporativo, corresponde cada vez mais ao conceito de gestão profissional, em síntese, o Assessment permite avaliar as competências, conhecendo com maior eficiência e critério, as pessoas, o autoconhecimento e a gestão do conhecimento. Evoluindo, o Assessment Management é a designação contemporânea para a identificação do gerenciamento por intermédio de técnicas e avaliações que conduzem ao diagnóstico do conhecimento potencial das pessoas.

A Linguagem Cognitiva Comportamental Corporativa e/ou Empresarial irá trabalhar com aspectos do Coaching e com ferramentas do Assessment. Quaisquer mudanças duradoras tem que passar por fatores psicossociais (psíquicos, comportamentais, ambientais e culturais e sociais) e não apenas apoiando o, encorajando o ou motivando o, mas o tornando pleno e satisfeito consigo e com suas decisões profissionais e pessoais.
Assim, com o profissional bem resolvido tanto quanto seus dilemas e conceitos definidos, a partir daí podemos trabalhar também a saúde psíquica da empresa, legitimando assim o interesse da organização junto ao interesse do colaborador.

A saúde psíquica é a energia que nos move a buscar nossos objetivos, esta energia pode ser afetada por fatores que independem a nós, por exemplo, quando vivemos em um ambiente corporativo, onde a saúde psíquica esteja abalada, onde a liderança da empresa não resolveu seus dilemas e conceitos, podendo assim gerar emoções desconstrutivas em sua equipe, acarretando a esta equipe doenças psicossomáticas, depressões, agressividade exagerada, compulsões, distúrbios alimentares, crises de ansiedade, de pânico e também num aumento da rotatividade de seus colaboradores.

Esse processo é baseado no LCC, Linguagem Cognitiva Comportamental, onde os significados são construídos pelo próprio indivíduo, ou seja, não são componentes preexistentes da realidade, no entanto tais significados podem se constituírem como corretos ou incorretos em relação a um contexto ou a objetivos específicos.

Os significados tidos como incorretos na verdade são denominados como “disfuncionais” ou “mal adaptativos” no que se referem à ativação dos sistemas, os erros (“distorções cognitivas” e “preconcepções”) podem acontecer tanto em relação ao conteúdo cognitivo propriamente dito (significado) como em relação ao processo de elaboração de significado (processamento cognitivo).


Os principais erros cognitivos no mundo empresarial são a baixa autoestima, a dificuldade em aceitar elogios, o medo da rejeição, a falta de objetivos, a dificuldade em dizer não ao outro, não gostar de si mesmo ou de sua aparência, a suposição de os outros não gostem de dela, a pessoa acredita que só alcançará metas fáceis, duvidando assim, da sua real capacidade, traduzindo, suas crenças adoecem e acabam comprometendo todo o clima organizacional da empresa com: disputa de vaidades, gerando fofocas e intrigas causadas por erros cognitivos comportamentais.

Um comentário:

  1. Oi, Walker, estamos esperando mais posts sobre o assunto! Boa sorte e acompanharei o blogue. Beijo!

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